Marcelo Rezende diz não acreditar na prisão de Lula: "o tempo está passando"

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2016 14h28
Johnny Drum/ Jovem Pan

Marcelo Rezende marcou presença no Pânico na Rádio nesta quarta-feira (14) e em conversa acalorada sobre política, o apresentador do “Cidade Alerta” expressou seus pontos de vista sobre o cenário atual, o desenrolar da situação de Lula, e disse acreditar que “a política em 2017 vai ser pior”.

Ao fazer uma de suas conhecidas “previsões”, Rezende afirmou não acreditar na prisão do ex-presidente Lula. “Pelo andar da carruagem acho difícil. O tempo está passando e ele já foi acusado de tudo. Procuradores da república o chamaram de chefe de quadrilha, juiz diz que ele é dono de sítio e triplex. Minha impressão é uma só: quando acusa insistentemente alguém de algo, a pessoa precisa ser julgada”, falou.

“O Lula só vem sendo acusado, não é possível que o País não tenha uma resposta para saber se ele é ladrão ou não. É preciso julgar o Lula. Não pode criar uma instabilidade porque se não o colocarem em julgamento ele volta e corre o risco de ser eleito”, completou.

Relembrando dos casos anteriores envolvendo o ex-presidente, o apresentador criticou a medida coercitiva ordenada por Sergio Moro para Lula: “não teve a menor necessidade. Fizeram uma ‘mise en scène’ em cima dele, mas tem que provar”.

Para resolver a situação, Rezende ofereceu uma fórmula simples: “precisamos de um cara que tenha amparo da sociedade e consiga enfrentar a Carmem Lúcia”. O apresentador acredita que a situação só vai melhorar quando todos os deputados federais com processos na justiça forem julgados. “O judiciário tem que criar um STF sem ideologias e julgar essa gente”, disse.

Ao comentar sobre o novo prefeito eleito de São Paulo, Marcelo Rezende se mostrou com um pé atrás sobre as atitudes do João Dória. “Prefeito é um zelador de uma cidade e uma cidade com essa complexidade não adianta só promessas”, disse. “O Hamilton está só esperando a primeira chuva que o Dória pegar como prefeito. Aí ele vai ver que a realidade é outra”, se divertiu.

Sobre o comando do “Cidade Alerta”, Rezende contou que entra em cena sem tomar conhecimento dos casos que irá comentar. “Não quero saber o que tem, eu vou descobrir na hora com quem está assistindo”, disse ao afirmar que o programa ajuda a solucionar uma média de três crimes por semana.

Falando sobre os boatos de que Silvio Santos estaria interessado em levá-lo para o SBT, Rezende ressaltou a liberdade da Record e deu a entender que não trocaria de emissora. “Tenho uma liberdade muito grande. Se eu decido dar uma cambalhota está tudo certo, eu coloco uma brincadeira, falo de política do meu jeito. Isso tem um preço que as pessoas não se dão conta: a saúde mental”, falou.

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